Covid: Cidades em que Bolsonaro gerou aglomerações veem piora e até colapso.

Cidades que registraram aglomerações causadas por visitas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em fevereiro e março enfrentam hoje aumento no número de casos e mortes e, em alguns casos, colapso em suas redes de saúde. O UOL buscou informações relativas à covid-19 nas cidades em que o presidente foi fotografado ou filmado sem máscara cumprimentando apoiadores aglomerados. Todas tiveram piora em seus quadros. Em pelo menos dois estados, os MPs (Ministérios Público) pediram investigação ao presidente pelos atos considerados irregulares por contrariarem restrições impostas na localidade. No Acre, os MPs estadual e federal fizeram uma representação de Bolsonaro à PGR O documento, protocolado nesta quarta-feira (17), traz fotos do presidente sem máscara e cercado por diversos apoiadores (a maioria também sem a proteção facial). A visita ocorreu no dia 24 de fevereiro, quando estavam proibidos quaisquer eventos que aglomerassem —o que foi descumprido. Na ocasião, quatro dias após a visita, o governador Gladson Cameli (PP) —que participou de atos com o presidente— anunciou estar com covid-19.

epois da visita, diz a representação, a ocupação de leitos saltou de 88,7% para 96,2% —dado registrado no dia 8 de março. O cenário de superlotação de leitos (acima de 80%) foi verificado na primeira semana de março –poucos dias após a visita da comitiva presidencial. Não é necessário qualquer tipo de raciocínio avançado para perceber que a ação dos representados ignorou totalmente as medidas destinadas a mitigar a pandemia.

No mesmo dia, em Brasília, Bolsonaro ainda aglomerou de novo durante posse dos ministros João Roma, da Cidadania; e Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência.

Siga-nos nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/brasilavulso/

Twitter: https://twitter.com/brasilavulsoo

Veja mais matérias: https://brasilavulso.com/